quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

POESIA DA SAUDADE - NAS MARGENS DA DESISTÊNCIA





Hoje e sempre és a menina
Fonte da minha alegria
Que meu caminho ilumina
A estrela que me guia.

És mulher, menina, criança
Tens a graça que encanta.
És o firmamento da esperança
És a raiz e a planta.

Ainda te resta a harmonia
Que soubeste semear.
Sobra ainda a fantasia
Que sempre quiseste buscar.

Como a andorinha, voaste
Livre, teu sonho seguindo.
A minha vida marcaste
Por ti ela vive, sorrindo.

És a minha liberdade
Porque desfrutas da tua.

Pese embora a saudade
Te vejo da Terra, és a Lua.

Que me sossega a alma
Em dias de agitação.
Em ti penso e tudo acalma
Sai o Inverno, entra o Verão.

Razão da minha existência
Busco em ti a inspiração.
Nas margens da desistência
Em ti acho a motivação.

És o anjo que me guia
És o meu porto seguro.
És a luz que me alumia
És meu presente e futuro.

És a ancora que me protege
Em época de temporais.
A filha que um Pai elege
E torna os sonhos reais.