sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

POESIA DA ALMA - À MINHA MENINA *



Quando eras pequenina
Tão frágil, minha menina
Em meus braços encontravas
Um seguro berço e dormitavas.
E eu te olhava e me comovia.
E como meu coração se enchia
De amor, ternura, tanta magia.
À mais formosa princesinha
Dei todo o amor que tinha.
Tua vida, dá vida à minha.



Que pena teres tido de abandonar o teu País, após teres tido obtido, de forma brilhante, a licenciatura que tanto ambicionavas. Até o próprio Estado te concedeu um prémio por teres sido a melhor aluna, num dos cursos leccionados numa das suas Faculdades. Mas como depressa percebeste, todos os lugares estão sempre reservados para os filhos dos bandos de impunes ladrões a que chamam partidos políticos e que têm saqueado o teu País. E aos filhos de toda a outra escumalha que gravita à sua volta, como sejam os seus lacaios da fétida Justiça, das corruptas autarquias ou qualquer outro tipo de gente que sabendo-se impune e que pelo simples facto de exercer um cargo qualquer, lhes basta fazer um telefonema para colocar um filho, preguiçoso, bêbado ou viciado em drogas. O mérito nada conta. Foste a melhor aluna. Mas isso não importou.
Que pena nem teres saudades do teu País, nem do seu clima. Que pena chamares Tugas aos que por cá ficaram. 
Todos os termos que aqui emprego são os que escuto, usados por portugueses de todos os extractos sociais, nos cafés, restaurantes, transportes públicos, conversas de ocasião, etc. Eles próprios, os da política, da justiça e das autarquias sabem que é assim que são tratados. Mas não se importam. Porque só pensam no momento e nem imaginam como fazem mal aos seus filhos(incapazes e indefesos, quando os seus pais corruptos morrerem) e aos filhos dos outros.
Que bom teres ido embora. Evitaste a humilhação e conquistas o teu futuro com esforço e dignidade. Todos os outros, os filhos dos tais bandos e seus servidores que nunca conquistaram nada com trabalho e honradez, acabam por ter uma vida vazia, sem objectivos, e sem nunca terem percebido o que vieram fazer a este planeta. E eu sinto-me honrado por nunca ter ousado fazer um pedido a quem quer que fosse. Nunca faria o jogo de todos aqueles desgraçados, pobres mortais que nunca perceberam que o poder é efémero. Nunca entenderam que eles próprios,  os seus filhos, enteados, filhos das amantes, etc, que eles colocam, nada acrescentam à espécie humana. Apenas ajudaram a afundar a sua Pátria. Vivem na maldade e para a maldade. Subornavam o próprio Deus se descobrissem a sua morada. Acreditam noutro Deus e sabem onde habita.  O Deus da desonra e da malvadez. Por isso têm as mãos sujas e as mentes conspurcadas. Mas a sua vaidade e arrogância cega-os a tal ponto de os levar a pensar que são imortais.

Uma das bestas que se julgava imortal. Todos
passaremos por isto. A esta não conseguem eles
manipular, subornar ou julgar

 Pena que tanta gente ainda se incline e bajule um qualquer crápula que conquista notoriedade à custa da vigarice.
MAS CADA POVO TEM O QUE MERECE.
OBRIGADO POR TERES IDO EMBORA

*Reposição, com retoques