terça-feira, 21 de dezembro de 2010

POEMAS DO DESESPERO - RICOS LADRÕES


Tuga que, ao nascer, vai viver para pagar o saque
que vem sendo executado desde sempre. Os que se
designam por ricos, são os lusitanos ladrões
(políticos, magistrados,e autarcas) e seus descendentes.



Quem paga os sete mil milhões
De um banco, roubados 
Será o povo, com privações,
Esse assalto de uns celerados.

Alguns políticos o criaram
Sabe-se, hoje,  para quê.
Tão céleres o saquearam
E são vedetas na TV

E, com pompa, há julgamento
Mas o povo em nada acredita
Sabe que tudo é fingimento
Triste sorte, sina maldita.

Eis um grupo de advogados
Mil repórteres os seguindo
No meio, zombam, os danados,
Todos eles, rindo, mentindo

Sabem que nada acontece
Que tudo está planeado
É o meu País que anoitece
Com o roubo generalizado

E sabem que a conclusão
Do julgamento apregoado
Será a tradicional absolvição
E o povo sempre enganado

* ELES significa os dois bandos, organizados em partidos, que têm saqueado a minha Pátria, auxiliados por verdadeiras escolas de banditismo, que são escritórios de advogados muito conhecidos, com sede no parlamento. É nesse antro, onde se fabricam leis que se anulam umas às outras, que se forjam verdadeiros bandidos. Assim se protegem pedófilos, corruptos e toda a espécie de lixo humano. Se alguma lei não está devidamente armadilhada, lá aparece um amigalhaço entre os magistrados, os reis da rebaldaria, escroques vaidosos, que dá uma mãozinha.
O banco assaltado chama-se BPN ( Banco Planetário de Negociatas). Não confundir com um outro, cujos gestores são políticos honrados e que respeitam as leis e a Justiça porque sabem que esta não é corporativa, que não está feita com eles, que não é preguiçosa e que trata da mesma forma os fracos e os poderosos.