terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

POEMAS DO DESESPERO - ATÉ AO ULTIMO SUSPIRO



Não vivo porque respiro!
Afronto a realidade
E penso para evoluir.
Assim, até ao ultimo suspiro
Nunca serei um cobarde
Não estarei só a existir

Da vida não me retiro
Eu só busco a verdade.
Não me levem a anuir
A tudo que não afiro.
Combato a falsidade
Que abala e faz ruir

É pouco o que admiro
No seio da sociedade
Que me quer destruir
Apenas porque difiro
E por ter a liberdade
Da vida usurfruir

Como um pião, eu giro,
Pararei cedo ou tarde
E irei então descobrir,
Por fim, no eterno retiro,
O segredo da humanidade
E o que não soube retribuir.