sábado, 10 de dezembro de 2011

POESIA DO DESESPERO - NAÇÃO TRISTONHA E MAGOADA




Meu Universo, meu Planeta
Meu Continente, minha Terra
Com o Atlântico, presenteada.
Mas no desanimo mergulhada
Porque na dolência se encerra
Vítima de governação abjecta.
  
E de uma justiça malvada, infecta
Que para longe da Pátria desterra
Parte de uma Nação penhorada
Tão pálida, tristonha e magoada
E que em sua carne já enterra
Espinhos da culpa que a afecta.

E a minha consciência se erecta
Contra o saque e contra a guerra
Aos que hão-de vir, declarada.
Sua futura existência, hipotecada
Pelos golpes que a política desferra
Na actual, oca, geração que vegeta.




POR QUEM OS ANJOS CHORAM?
-POR MINHA PÁTRIA, ELES SOFREM.
E OS CARRASCOS, NEM CORAM?
-NÃO. IMPUNES, TROÇAM, FEREM.