segunda-feira, 25 de março de 2013

POESIA DO DESESPERO - O DESESPERO




Oh almas da Terra e dos Céus
E de planetas incógnitos
Reparem nos olhos seus
Partiram, os meus atónitos

Olhos idos, já sem vida
Dos vivos já são esquecidos
Tão sofridos, na partida,
De cruéis males sofridos.

Olhos meigos, olhos ternos
Refletindo a luz de Deus
Divinos, serão eternos
Vivos, brilham nos meus

E em outra dimensão
Longe do alcance das mentes
São olhos que reinarão
Serão uma bênção, presentes

Na Terra perderam o brilho
Estrelas que empalideceram
Tão penoso foi seu trilho
Das dores de que gemeram

Seus olhos belos, parados
Atendiam a morte esperada
Teriam sido tocados
Pela certeza do nada

Eram barcos adornados
Lançando apelos constantes
De mil lágrimas, inundados
De desesperança, suplicantes.

Olhos que em tempos idos
Reinaram em terras da Beira
Por eles, corações perdidos
Partiram, reina a cegueira

E em todo o Universo
Jamais uns olhos assim
Inspirarão outro verso
Secou a poesia, em mim


ANA. NEM COMEÇASTE A VIVER.
SONHAVAS EM VIAJAR.
VIAJA AQUI, ASSIM



QUEM TINHA TAIS OLHOS PARTIU
 MAS O SEU BRILHO AINDA AQUECE
 O PRÓPRIO SOL, PORQUE OS VIU
 E QUE JAMAIS  DELES SE ESQUECE

E A SUA VOZ , MELODIOSA
ENCANTO DO CÉU, AI DE MIM
CALOU-SE,  MORREU A ROSA
 O CRAVO DO MEU JARDIM

QUE PENA A TELEVISÃO E OUTRAS PORCARIAS, COMO FACEBOOKS, CONSTITUÍREM UMA ALIENAÇÃO EM MASSA E DAS MASSAS. QUE PENA TÃO POUCA GENTE SOBRAR.

* ESTES VERSOS SÃO UMA VERSÃO, REVISTA, DE VERSOS QUE JÁ TINHA PUBLICADO.
SÃO UMA INSISTÊNCIA MINHA EM NÃO DEIXAR MORRER ESTES OLHOS. QUE SONHAVAM VIAJAR. QUE VIAJEM ASSIM, APESAR DA ESTUPIDEZ, MANIPULAÇÃO E ALIENAÇÃO COLECTIVA.