Faz espadas de teus escolhos
Que as saberás manejar
Permite que beije teus olhos
Que possa tuas lágrimas provar
Só assim descobrirei
Que sabem a sal, que há no Mar
E insaciado te suplicarei
Que quero teus lábios beijar
Deliciosos, feitos de mel
Tão doces, açucarados
Entreabertos formam um anel
De esmeraldas ornamentados
E ao ouvido te cantarei
Suaves canções de embalar
E em versos declamarei
Que apenas te quero amar
Que anseio teu corpo pequeno
Teus longos cabelos afagar
Nesse corpo esguio e moreno
É onde me quero enlear
E teus seios redondinhos
Acariciarei com tal ternura
São dois suaves montinhos
Seus cumes, límpida loucura
E assim os dois juntinhos
Nos entregaremos ao amor
Protegidos por cúpidinhos
Que velarão com fervor
Quero-te amar à tardinha
De noite e ao amanhecer
Quem me dera, alma minha
Jamais ter de morrer
Só assim te deixarei
Oh desígnios fortes, brutais
Mas até lá impera a lei
Do amor entre mortais
Que é belo, poderoso
Arrasa fortes, incendeia
Confiante, não receoso
Pois sei que me premeia
Amar-te em qualquer montanha
Com neblina, ao Sol, à luz da Lua
E no Universo, desordem tamanha
Provocarás amada minha, tu, nua
E viajarei entre as estrelas
E saltos galácticos darei
A mais bela entre as mais belas
Aos Universos anunciarei
DEDICADO A TODAS AS MUSAS .
Senão houvesse maldade, não haveria bem. E isto seria muito monótono. Não haveria nada para lutar. Tentarei espalhar o bem. Há quem viva só para fazer o mal. Como encararão a morte? E DEUS? Para que lhes serve a vida? Há sempre tempo para mudar. A tempo de haver perdão