São meu ninho, os teus braços
O meu refúgio, no mundo
Quando unidos, em abraços
De ternura me inundo
Com teu calor me aqueço
Com teu sorriso me deleito
E meus fracassos esqueço
Quando afago o teu peito
E quando assim adormeço
Escutando o teu respirar
Encontro a paz que mereço
Chego, por vezes, a sonhar
E sonho que sou alado
Que voo como o Condor
Pairando, emocionado,
Festejando nosso amor
Que tenho asas, para voar,
Em rotas que fui traçando
Furacões posso enfrentar
Ainda que nuvens furando
E aproveitando as correntes
E sobre o Mar planando
Vou vendo ilhas e gentes
Que me saúdam, acenando
Com teu sorriso me deleito
E meus fracassos esqueço
Quando afago o teu peito
E quando assim adormeço
Escutando o teu respirar
Encontro a paz que mereço
Chego, por vezes, a sonhar
E sonho que sou alado
Que voo como o Condor
Pairando, emocionado,
Festejando nosso amor
Que tenho asas, para voar,
Em rotas que fui traçando
Furacões posso enfrentar
Ainda que nuvens furando
E aproveitando as correntes
E sobre o Mar planando
Vou vendo ilhas e gentes
Que me saúdam, acenando
E no meio do Oceano
De aguas azuis e suaves
Como fazem cada ano
Vejo, migrando, mil aves
E com os sentidos alerta
E aos instintos obedecendo
Descubro uma ilha deserta
Com flores e aguas correndo
De aguas azuis e suaves
Como fazem cada ano
Vejo, migrando, mil aves
E com os sentidos alerta
E aos instintos obedecendo
Descubro uma ilha deserta
Com flores e aguas correndo
Impossível, melhor desejar
O Éden havia encontrado
Pensei, então, em pousar
Cada vez mais encantado
Havia palmeiras gigantes
Florestas, lagos, vegetação
Percebi que, nunca antes
Batera, ali, a poluição
E vi, de fontes jorrando,
Agua que era tão pura
E da erosão, que foi cavando
Vi cavernas, na rocha dura
Colinas em forma de ameias
Belos prados, verdejantes,
Praias de brancas areias,
Em paisagens deslumbrantes
E vi, de fontes jorrando,
Agua que era tão pura
E da erosão, que foi cavando
Vi cavernas, na rocha dura
Colinas em forma de ameias
Belos prados, verdejantes,
Praias de brancas areias,
Em paisagens deslumbrantes
E eufórico, fui pousar
Nas margens de um riacho
Para me poder saciar
Com toda a fruta que acho
Os sons das arvores e pássaros
Cantando ao desafio
Não tinha quaisquer reparos
Em tudo aqui, eu confio
Eu tudo, tudo, ofertaria
Para ali poder habitar
Contigo, ali viveria
Mas logo iria acordar
Igual sonho, quem dera,
Vieras tu a sonhar
E que assim eu pudera
Nesta ilha te encontrar
Nas margens de um riacho
Para me poder saciar
Com toda a fruta que acho
Os sons das arvores e pássaros
Cantando ao desafio
Não tinha quaisquer reparos
Em tudo aqui, eu confio
Eu tudo, tudo, ofertaria
Para ali poder habitar
Contigo, ali viveria
Mas logo iria acordar
Igual sonho, quem dera,
Vieras tu a sonhar
E que assim eu pudera
Nesta ilha te encontrar
Mas para minha surpresa
Algo vejo a esvoaçar
És tu, tenho a certeza
Que vens, à ilha, a chegar
Batendo as asas, contente,
Vens na minha direcção.
E de meus olhos, furtivamente,
Rolam lágrimas de emoção
Algo vejo a esvoaçar
És tu, tenho a certeza
Que vens, à ilha, a chegar
Batendo as asas, contente,
Vens na minha direcção.
E de meus olhos, furtivamente,
Rolam lágrimas de emoção
E pela sorte, bafejado
Que mais poderei desejar
Já te tenho, acordado,
E, também, ao sonhar
Que mais poderei desejar
Já te tenho, acordado,
E, também, ao sonhar
E deste sonho, ao despertar
Um outro sonho terei
Tanto tenho para recordar
Na eternidade, o farei
Um outro sonho terei
Tanto tenho para recordar
Na eternidade, o farei