Do meu cerebro sou escultor
É pedra que vou trabalhando
E o meu cérebro é o moldador
Minha mente vai moldando
Que cria o mundo, o pensamento
Que cria a vida e a realidade
Entende a alegria e o sofrimento
Mas confunde-a com a verdade
E o futuro que vou forjar
É engendrado pela mente
Basta o cérebro laborar
Basta só que o alimente
E o seu alimento é o sonho
Feito de paixão, confiança
Que faz do dia tristonho
A alvorada da esperança
E a mente e o pensamento
Em particular colaboração
A palavra é seu instrumento
Que me compulsa à acção
Elas são a mola real
Que impelem ao movimento
E são a energia vital
Que permitem o crescimento
E por mares desconhecidos
Virgens de não navegados
Tantos perigos ja vencidos
Tantos cabos debelados
Territórios por descobrir
Tanto há para desbravar
A verdade a construir
Em floresta a explorar
E a mente, sempre a voar
Novos caminhos sondando
E deixa marcas, a assinalar
Em metas que vai mostrando