Décadas de aventuras
Momentos de felicidade
Doces tempos de ternura
Virá o tempo da saudade
Que é uma verdade temida
E só de pensar, faz tremer
Vivamos, então, a vida
O que vier, está para ver
Na juventude planeámos
Quando sonhos juntámos
Amarras que nos seguraram
Âncoras que nos estribaram
Era tempo de Primavera
E os planos que esboçámos
Que o tempo se detivera
Tantos há que não realizámos
Melhor não fosse quimera
Mas no Outono entrámos
Não haverá mais Primavera
Ainda bem que desfrutámos